Segundo investigações, Lira teria recebido propina da empreiteira Queiroz Galvão em apoio a manutenção do Paulo Roberto Costa no comando da Petrobras. Este foi preso em 2014, quando a Lava Jato foi deflagrada.
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Mesmo com a denúncia, Lira segue sendo um dos nomes preferidos de Bolsonaro a ocupar a chefia da Câmara. O estreitamento de laços com o centrão é uma tentativa do governo de se fortalecer no Congresso Nacional, após perda de apoio político.
A estratégia foi anunciada pelo próprio Bolsonaro, que confessou a jornalistas na porta do Alvorada.
"Eu conduzi as conversas nos últimos dois meses e conversei com os líderes e presidentes de partidos. Sim, alguns querem cargos.Não vou negar isso daí. Alguns, não são todos. Agora, em nenhum momento nós oferecemos ou eles pediram ministérios, estatais ou bancos oficiais", comentou, na semana passada.
Além de Lira, outro nome estudado à presidência da câmara por Bolsonaro é Marcos Pereira, do Republicanos, também do centrão.
No Senado, a indicação é que Davi Alcolumbre siga no cargo, mas a Constituição precisaria ser alterada para tornar possível a reeleição.