Investigados pela morte de João Pedro mudam versão sobre disparos

Investigados pela morte de João Pedro mudam versão sobre disparos

Segundo informações do jornal Extra, os agentes, lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), deram dois depoimentos sobre o caso. Na primeira versão, disseram ter atirado 23 vezes, na segunda, teriam sido 64 tiros.

Os novos depoimentos foram colhidos após a polícia concluir que o menino havia sido morto por um disparo de fuzil calibre 556. Um dos agentes admitiu em seu segundo relato que atirou com um fuzil que condiz com o projétil que ficou alojado no corpo do menino.

João Pedro, 14 anos, baleado durante operação policial no Rio de JaneiroJoão Pedro

João Pedro, 14 anos, morto no Rio de JaneiroArquivo Pessoal

João Pedro, 14 anos, baleado durante operação policial no Rio de JaneiroJoão Pedro

João Pedro estava brincando com amigos e parentes na hora da morteReprodução

João Pedro, 14 anos, baleado durante operação policial no Rio de JaneiroJoão Pedro

Postagem sobre a morte do meninoReprodução

João Pedro Mattos, 14 anos, morto em operação policial no Rio de Janeirojoao_pedro

João Pedro, 14 anos, brincava com amigos em sua própria casa quando foi atingido em uma operação das polícias Federal e CivilArquivo Pessoal

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Foram feitos disparos de fuzil calibre 762 quando os policiais ainda estavam a bordo de um helicóptero, sobrevoando o Complexo do Salgueiro. Já o outro armamento passou a ser usado após o desembarque, quando os policiais invadiram a casa onde João Pedro brincava com cinco amigos.

Mais sobre o assunto

O caso ocorreu no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). Procuradas, as polícias não informaram de onde partiu o disparo que vitimou o menino.

O relato de um primo de João que testemunhou os fatos, porém, relata uma atuação que incluiu o uso de armamento pesado.