Peritos descartam acidente e revelam que Henry sofreu 23 lesões violentas
A reconstituição e o laudo da morte do menino Henry Borel, 4, revela que a criança sofreu 23 lesões gravíssimas que a levaram à morte e que é impossível que as mesmas tenham sido causadas por queda de cama como alegaram a mãe do padrasto dela.
Detalhes divulgados neste domingo (11), pelo programa de TV, Fantástico, mostram que Henry teve lacerações no fígado, rins e cabeça e que morreu devido a hemorragias internas:
"Não há a menor hipótese de ele ter caído, quer seja da cama, quer seja da poltrona, quer de uma estante, que tem 1,20 metro de altura", destaca Denise Gonçalves Rivera, perita criminal da Polícia Civil do RJ, em entrevista ao programa.
Os peritos concluíram, ainda, que o garoto sofreu espancamentos constantes e encontraram ferimentos que foram causados horas antes da morte.
Em depoimento, Jairinho e Monique contaram que Henry acordou 3 vezes enquanto eles assistiam TV na sala. O barulho alto pode ter feito a criança reclamar, momento em que teriam ocorrido as últimas agressões, por volta das 23h30 e 3h30: "É possível que Henry tenha sido agredido cada vez que ele ia reclamar", diz a perita.
Mãe e padrasto de Henry seguem presos e novos fatos sobre as circunstâncias da morte e da relação do vereador com o enteado estão sendo desvendados pela polícia.
Essa semana foi descoberto que Jaririnho já agredia o menino e que Monique Medeiros, sabia e não retirou o agressor de casa. A polícia não tem dúvidas de que foi o político quem matou Henry.