Caso Henry: Defesa pede liberdade de casal e suspensão de investigações
Os advogados do casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros tentam a todo custo reverter a prisão deles e transferir o andamento das investigações para outra delegacia. Para isso, eles entraram com pedido de habeas corpus e pedem a suspensão dos trabalhos policiais até que se obtenha uma resposta da Justiça.
A defesa tenta negociar prisão domiciliar ao invés de temporária e pede o adiamento da simulação da morte do menino Henry Borel, 4. Ela alega que não há provas sólidas contra os clientes e que não está tendo acesso ao detalhes do processo. O juiz de plantão, Paulo Roberto Jangutta, por sua vez, negou o pedido referente à prisão e informou que a simulação do crime já foi realizada e será levada em consideração.
Ele explica que a urgência na reprodução se deu uma vez que, se trata da morte de uma criança indefesa e de um caso de ampla repercussão.
Sobre a solicitação de transferir o caso da 16ª delegacia policial do Rio de Janeiro para a Delegacia de Homicídios, o magistrado diz ainda que não há possibilidade disso acontecer, pois a delegacia local onde foi registrado o caso tem total competência para seguir com as investigações.
Com as negativas, os advogados aguardam agora apenas a posição do presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre o pedido de soltura ou prisão domiciliar do vereador expulso do partido e da mãe de Henry.