Saúde exonera servidores que escreveram nota desaprovada por Bolsonaro

Saúde exonera servidores que escreveram nota desaprovada por Bolsonaro

A nota foi desaprovada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que pediu a retirada do documento do site do Ministério da Saúde.

Em uma rede social, o presidente, que se declara pró-vida, chamou o texto de "minuta de portaria apócrifa sobre aborto". O documento é, na realidade, uma nota técnica e levava a assinatura de ao menos três pessoas.

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Ministro da Saúde Eduardo Pazuello em seu gabineteIgo Estrela/Metrópoles

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Ministro da Saúde Eduardo Pazuello em seu gabineteIgo Estrela/Metrópoles

Eduardo Pazuello, novo secretário-executivo do Ministério da SaúdeEduardo Pazuello

Pazuello assumiu como ministro interino da Saúde e trouxe mais oficiais para a pastaAlan Santos/PR

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Ministro da Saúde em seu gabineteIgo Estrela/Metrópoles

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Bolsonaro ainda avisou que o Ministério da Saúde trabalhava para identificar a autoria do texto.

Logo, foram exonerados: Danilo Campos da Luz e Silva, coordenador de Saúde do Homem (veja aqui), e Flávia Andrade Nunes Fialho, coordenadora de Saúde das Mulheres (veja aqui).

Procurado pelo Metrópoles, o Ministério da Saúde se limitou a dizer que "as exonerações fazem parte da composição de nova equipe".

"Eu sou contra, no meu governo não vai ter aborto", disse o presidente Jair Bolsonaro, em live publicada nessa quinta-feira (04/06). A nota técnica, contudo, não citava proposta de legalização do aborto.

Leia a íntegra do documento:

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